El significado de la muerte para los vikingos: ritos, creencias y destino final

O significado da morte para os vikings: ritos, crenças e destino final

Para os vikings, a morte era uma transição para a vida após a morte, marcada por rituais funerários, crenças espirituais e hierarquias sociais.

Tanto os homens como as mulheres participavam ativamente, e as völvas desempenhavam um papel essencial como guias da alma.

Enterramentos em barcos, cremações e objetos simbólicos refletiam a sua visão do Valhalla, Fólkvangr ou Helheim.

Este artigo explora os rituais, a participação comunitária e a importância das völvas, mostrando como a sociedade nórdica via a morte como um caminho para a honra e a transcendência.

A morte para os vikings não era um fim, mas uma transição repleta de simbolismo e honra.

A sua visão da vida após a morte, combinada com complexos ritos funerários, explica porque não temiam o seu destino final.

As descobertas arqueológicas e as sagas nórdicas revelam que os funerais vikings refletiam as suas crenças, hierarquias sociais e a importância da comunidade na passagem para a vida após a morte.

Ritos funerários vikings

Os funerais vikings eram eventos sociais e espirituais de grande importância.
Dependendo da posição social do falecido, praticavam-se diferentes formas de enterramento.

Durante o funeral, o corpo foi colocado numa cova acompanhado de armas, ferramentas, joias e bens pessoais.
A cremação consistia em queimar o cadáver em piras funerárias ou mesmo em barcos que eram transformados em fogueiras.
Por fim, os enterramentos em barcos eram reservados a nobres, chefes e figuras de elevado estatuto, que recebiam bens funerários luxuosos que demonstravam poder e prestígio.

Estes rituais não eram simples despedidas, mas sim atos que procuravam guiar a alma em direção ao destino correto, fosse Valhalla, Fólkvangr ou Helheim.

O papel dos homens e das mulheres nos funerais

Na sociedade viking, tanto os homens como as mulheres podiam desempenhar papéis importantes nos funerais.

Os homens, como líderes familiares ou xamãs, lideravam frequentemente os rituais e acompanhavam os falecidos com orações e oferendas. No entanto, as mulheres também desempenhavam um papel espiritual fundamental.
As völvas, sacerdotisas ou videntes, funcionavam como guias, garantindo a passagem para a vida após a morte. Além disso, as mulheres de posição elevada eram responsáveis ​​pela preparação do corpo, pela seleção dos objetos funerários e pela realização de lamentações rituais.

Um exemplo famoso é o enterro de Oseberg, na Noruega, datado de 834. Os corpos de duas mulheres foram aí encontrados, colocados num barco ricamente decorado, com 22 metros de comprimento. Acredita-se que uma delas possa ter sido uma völva, enterrada com honras semelhantes às de um chefe guerreiro.

Völvas em funerais vikings

As völvas eram figuras espirituais essenciais na religião nórdica.
Em alguns enterramentos foram encontrados bastões rituais decorados, restos de caldos preparados com plantas alucinogénias utilizadas em cerimónias, objetos de adivinhação e toucados exclusivos.
Estas descobertas sugerem que as völvas desempenhavam um papel mediador entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos.
Eram frequentemente enterrados com grandes honras, até mesmo em navios funerários, demonstrando o respeito e o poder que tinham como guias da alma para o outro mundo.

Crenças sobre a morte

Para os vikings, a morte não era um fim trágico, mas uma transformação.
As suas crenças eram marcadas pela esperança de alcançar um destino honroso.

Os guerreiros que caíam em combate ambicionavam chegar a Valhalla, o salão de Odin, onde treinariam para o Ragnarök.
Outra opção igualmente honrosa era Fólkvangr, o campo da deusa Freyja, um lugar também reservado aos bravos guerreiros.
Em vez disso, aqueles que morriam naturalmente ou de forma inglória eram enviados para Helheim, um reino frio e escuro governado por Hel.

Os funerais eram realizados em preparação para esta jornada. Os símbolos e objetos de proteção colocados junto do defunto tinham a intenção de o acompanhar e auxiliar na transição para a vida após a morte.
A alma não caminhou sozinha, pois toda a comunidade se despediu dele com igual reverência e solenidade.

A morte como caminho para a honra

Para os vikings, a morte não significava a derrota, mas o início de uma viagem transcendental.

Os seus ritos funerários, a participação de homens e mulheres e a importância das völvas mostram que a vida após a morte era um reflexo dos seus valores de honra, coragem e espiritualidade.

Esta visão explica porque é que os vikings não tinham medo de morrer em batalha: a morte era, na realidade, a porta de entrada para a eternidade no Valhalla ou nos domínios dos seus deuses.

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